acontece muito, compro um livro leio umas paginas e pronto vai ficando na pilha mental dos livros por ler.
tem uma vantagem, de vez quando vasculho e encontro uma perola qualquer camuflada pelo pó dos tempos na estante dos esquecidos.
foi lá que encontrei e trouxe nesta viagem uns ensaios sobre o sentido da vida organizados por um tal desidério murcho. o nome do sr. já deveria ser suficiente para que não augurasse uma injecção de adrenalina nas veias, efectivamente, murcho, e o sufixo des, de desistencia por exemplo, já era prenuncio q.b.
afinal depois de ler mais algumas páginas, percebe-se que tudo gira em torno da existencia de deus:
se deus não existir, a vida não tem sentido.
a negação desta afirmação, é a afirmação seguinte:
deus não existe, mas a vida tem sentido.
e mais radical:
se deus existisse , a vida não teria sentido.
ás vezes gosto de radicalismos, têm uma genese muito própria.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
dar-lhes conversa
sexo praticado em viagem de avião faz parte do imaginário colectivo, talvez remotamente relacionado com os filmes eróticos da emanuelle ali na década 70 (estou mesmo velho) o que é certo é que secretamente ou inconscientemente se projecta esse desejo em cada viagem.
claro que não passam de projecções facilmente desfeitas pelas limitações impostas pela realidade por diversos motivos que agora não interessa escalpelizar.
mas já que não se pode ter tudo, pelo menos há aquela expectativa de saber se será desta que me vai calhar aquela bomba simpática e carente no lugar ao lado de meu, o que, com a quantidade de viagens que tenho feito ultimamente era apenas uma questão de tempo, algum dia iria acontecer.
pois bem aconteceu, feita a conversa de circunstancia naturalmente entabuamos um dialogo ao principio tacteante e algo tímido mas logo ganhando ritmo. é impressionante como é fácil com duas ou três perguntas pôr uma mulher a falar de si, tão fácil que se corre o risco do dialogo se transformar em monologo muito rapidamente...
felizmente depois de saber do pai, da mãe, do namorado, do cão, do apartamento, do curso e sei la que mais apagaram as luzes e mandaram-nos fazer ó-ó.
claro que não passam de projecções facilmente desfeitas pelas limitações impostas pela realidade por diversos motivos que agora não interessa escalpelizar.
mas já que não se pode ter tudo, pelo menos há aquela expectativa de saber se será desta que me vai calhar aquela bomba simpática e carente no lugar ao lado de meu, o que, com a quantidade de viagens que tenho feito ultimamente era apenas uma questão de tempo, algum dia iria acontecer.
pois bem aconteceu, feita a conversa de circunstancia naturalmente entabuamos um dialogo ao principio tacteante e algo tímido mas logo ganhando ritmo. é impressionante como é fácil com duas ou três perguntas pôr uma mulher a falar de si, tão fácil que se corre o risco do dialogo se transformar em monologo muito rapidamente...
felizmente depois de saber do pai, da mãe, do namorado, do cão, do apartamento, do curso e sei la que mais apagaram as luzes e mandaram-nos fazer ó-ó.
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