Li algures que ao fim de aproximadamente 7 anos todas as células do nosso corpo estão substituídas por novas, pelo que embora sejamos exactamente a mesma pessoa, claro, nenhum centésimo de milímetro cúbico se pode gabar de nos acompanhar desde a nossa génese.
Também sabemos que quanto mais insistimos e pensamos em algo, mais presente se encontra na nossa mente reforçando ligações entre determinadas sinapses, promovendo certas memórias em detrimento doutras menos usadas. Há até quem diga que para nos tornarmos génios ou especialistas em algo basta praticar, praticar, praticar muito.
Ou seja qualquer coisa que tenha acontecido entre um casal, digamos há 10 anos já se terá evaporado completamente da memória dele (desde que não sejam cenas escaldantes de sexo). Em contrapartida qualquer resposta ou situação vivida mais desagradável, especialmente se o protagonista for ele, manter-se-á indefinidamente na cabeça dela pronta a ser disparada na altura própria.
É caso para dizer não há como a mulher para contrariar a natureza (já não bastava os liftings e as operações).
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