sexta-feira, 10 de julho de 2009

palavra e gesto

arrependido da palavra dita
irreflectida imatura e inacabada
conjugada de forma imperfeita
dissonante da ideia fundada.

mal entendido bem entendido
feito impossível de desfazer
realidade que se ganha perdendo
ilusão que se perde ganhando.

antes prevalecesse silencio
em vez das palavras faladas
rastilho para outras anunciadas
desfazendo alegrias partilhadas.

passados velozes desfilam
presentes venosos destilam
futuros airosos ruíram
fruto da irracional racionalização.

sonhadores, ganhadores, perdedores
ressaca, amuo, sofrimento
sucede-se o dia a noite e do nada
surge o gesto, a luz e a alvorada.

toque subtil gera arrepio
proximidade quanta intimidade
amor ganho no esquecimento
entrega dispensa entendimento.

5 comentários:

Peach disse...

Antes de te elogiar lolll peço desculpa por andar tão ausente. ando cheia de trabalho.


não sabia que escrevias poesia!!!! ainda por cima escreves bem! lindo este poema. devias escrever mais, vai por mim

beijooooo

... disse...

Quem diria que atraz de um homem vulgar se esconde um promissor poeta...

beijo

Vulgar disse...

Peach,
se calhar andamos a precisar de férias...

quanto à poesia... eu também não sabia que escrevia, apenas pretendi simplificar o texto anterior (demasiado extenso)

um beijo, volta sempre

Vulgar disse...

Felina,
seja o que for serei sempre um homem, e dos vulgares... porque atrás de mim não quero ninguém...ehehe.
um beijo

Akrasia disse...

Ola Vulgar?
A onde...?Estás cada vez melhor,libertas-te na poesia!!!Love it!!
kiss